Sucateamento do SAMU mostra a incompetência de Furlan no gerenciamento da saúde municipal

Por Redação
Uma fonte, até recentemente com trânsito livre nos corredores do Palácio Laurindo Banha, sede da Prefeitura de Macapá, entrou em contato com a redação do portal REGIÃO NORTE NOTÍCIAS para denunciar os Crimes Contra a Saúde Pública, previstos no Código Penal (artigos 267, 268, 269, 270, 272, 273, 274, 277, 278 e 280), que estão sendo cometidos pelo prefeito Antônio Furlan (MDB) contra a população da capital.
Quatro ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), avaliadas em R$ 1,1 milhão, estão fora de circulação porque a oficina mecânica responsável por manutenção e peças está sem receber da PMM há algum tempo. A Oficina Pica-Pau está cobrando do Prefeitão uma dívida que passa de R$ 600 mil pelos serviços realizados até agora.
Os veículos já apresentam sinais de deterioração, principalmente na parte dianteira, onde alguns faróis estão queimados e há alguns amassados na lataria. Muita sujeira e folhas cobrem as ambulâncias, comprovando abandono. A equipe do portal esteve na Unidade de Suporte Básico (USB) e constatou também fragilidade na segurança das ambulâncias, embora estivessem lacrados. Não havia qualquer fiscalização nas proximidades.
Segundo a fonte, que pediu para que seu nome não fosse divulgado, Antônio Furlan abandonou as ambulâncias de propósito para sobrecarregar as unidades de suporte avançado do Estado, e fazer a população acreditar que a culpa pelo problema é do governo Clécio Luís. Tanto que, destaca o informante, não são apenas as quatro ambulâncias largadas. "Tem carros de distribuição de vacina, de atenção básica que atendem as comunidades", disse.
O proprietário da Oficina Pica-Pau, Ronaldo Rêgo, abriu a caixa de ferramentas contra Antônio Furlan, insinuando que o prefeito de Macapá demora a pagar os prestadores de serviço, sejam eles quem forem, inclusive até artistas da terra. "Está ficando muito difícil. Fiquei cerca de quatro ou cinco meses sem receber, porque quis ajudar a população mais carente que precisa. Mas chegou uma hora em que não consegui continuar assim, tive que parar. Agora, gostaria que o município colaborasse para podermos cumprir com esse compromisso, fazendo um contrato licitado completo."
Enquanto a população sofre sem atendimento do SAMU, Antônio Furlan e demais apaniguados estão gastando milhões de reais para preparar o Macapá Verão 2025, com contratos milionários de cantores de renome nacional, montagem de mega estruturas e manutenção de logradouros públicos. Para bancar festanças, o prefeito de Macapá tem dinheiro. Mas para quitar o débito com a oficina do empresário, ele vira as costas.
O problema é que, em média, cada ambulância lida com 28 ocorrências diariamente. Com todas fora de funcionamento, Macapá deixa de atender aproximadamente 112 chamadas por dia - um número alarmante que afeta diretamente a saúde e a segurança da população. Eis aí os Crimes Contra a Saúde Popular cometidos pelo médico e prefeito Antônio Furlan.
O Samu foi instituído pela União em 2003. As despesas de custeio são de responsabilidade compartilhada, entre União, Estado e município. “Os veículos são doados pelo Ministério da Saúde às administrações. A cada três anos, o gestor pode solicitar o envio de novos carros, podendo deixar os antigos na reserva ou para uso de outra modalidade, após descaracterização total do padrão Samu”, o MS acrescenta que os carros podem virar vans escolares ou de utilização administrativa.