Sindicato dos trabalhadores da saúde de Macapá que foram enganados pelo Prefeito Furlan anunciam paralisação

Sindicato dos trabalhadores da saúde de Macapá que foram enganados pelo Prefeito Furlan anunciam paralisação

Por Redação 

 

O clima entre os servidores públicos da Saúde de Macapá e a gestão do prefeito Antônio Furlan (MDB) voltou a esquentar. Na manhã de terça-feira, 29 de abril, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Macapá esteve na praça Domício de Campos de Magalhães, em frente à sede da Prefeitura de Macapá, protocolando um ofício do ato de paralisação da categoria, previsto para ser deflagrado no dia 6 de maio, em protesto ao descumprimento de reivindicações ignoradas pelo emedebista como reajuste do salário base conforme a tabela salarial atualizada; combate ao assédio moral no ambiente de trabalho; garantia de progressões funcionais; e cumprimento do piso salarial das categorias.

Os sindicalistas reclamam de assédio moral nas unidades e ausência de comunicação com a administração municipal, visando corrigir um suposto erro que estaria impactando os vencimentos dos funcionários. O líder da entidade, Jó Pereira. Na reunião ocorrida na "Domício de Magalhães", eles apresentaram à PMM o aviso de paralisação, com a advertência de uma greve sem prazo definido.

Segundo Pereira, a decisão de paralisar as atividades foi tomada após diversas tentativas de diálogo com Antônio Furlan, que não teriam surtido efeito. Os trabalhadores alegam que o assédio moral nas unidades de saúde tem sido recorrente, que a falta de diálogo tem prejudicado a resolução dos problemas enfrentados por eles. Dessa forma, esperam que a paralisação seja um alerta para a prefeitura e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir melhores condições de trabalho e salários dignos para os profissionais da saúde em Macapá.

   Segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Macapá, a atitude do prefeito macapaense de ignorar as petições dos trabalhadores é vista como uma demonstração clara de descaso com os servidores públicos, que enfrentam uma realidade de salários defasados e reivindicam diálogo com a administração municipal para discutir melhorias e valorização profissional.

"É lamentável que, diante de tantas demandas urgentes da categoria, o prefeito se recuse a dialogar com quem representa os trabalhadores do município. Isso é um desrespeito com cada servidor público que dedica sua vida a servir os habitantes desta cidade", declarou Pereira.

Diante da falta de abertura da gestão Furlan para negociar, os sindicalistas decidiram reagir. Foi convocado para 6 de maio o primeiro ato de paralisação dos servidores da Saúde. O protesto deve reunir trabalhadores de diversas áreas do serviço de saúde pública de Macapá, e representa o início de uma série de mobilizações que podem se intensificar caso Antônio Furlan continue se recusando a ouvir as reivindicações da categoria.